sexta-feira, 28 de maio de 2010
Renasce em cova funda e úmida
Belisca a delicada
Beleza desse araçá:
Seu gosto ácido faz
Supurar a saliva
Paralisando a língua,
Adormecendo a boca
Úmida e grata.
Entorpecente fruto
Da mata,
Amarelo-vermelho
Fruto.
Bento fruto.
Fresco e quente fruto.
Apartado do caule,
Produz novas sementes,
Consome-se em terra
Quente.
Renasce em cova
Funda e úmida.
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Posso tatear, ou melhor, sentir com o paladar algo escrito em menos de 20 linhas e que parece se traduzir, ora em algo real ora surreal.
ResponderExcluirSempre digo que poesia é somente expressão. Até que provem o contrário nunca consegui 'entender' nem o que escrevo.
Sílvia e Marcus, parabéns pelo blog.
Abraços.