quinta-feira, 8 de abril de 2010

O décimo quinto arcano


No espaço oculto do meu olhar,
Avistei o "décimo quinto arcano" de Deus.
O chamei de anjo bruto.
Consciência pura da beleza masculina
Expressa em músculos
Cobertos de alquímica essência.
Ossos de quebrarem-se no espaço mitológico
Da dor.
Amei o adorado anjo.
Amo sem pudor de ser dona.
Sim, sou dona do seu bater de asas,
Do seu giro lógico e insano.
Das suas ave-marias conversadas com o divino.
Conheço o seu frenético filósofo
E sugo as ondas, inspirações de sua alma,
Assim como chupo seu membro verso.


D'A Dona Deusa para O Boi Arteiro.

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