sábado, 16 de julho de 2011

Nunca fiz coisa igual


Angariei falsos dentes
Para te morder a nuca.
Arranquei pena por pena,
Ave preta, maldita.
Nunca fiz coisa igual:
Matei, bebi o sangue.
Estás enterrado no
Roseiral.


Poema e pintura: Sílvia Goulart
Foto: Marcus Minuzzi

Um comentário:

  1. depois do vegetarianismo do pendão de milho, a selvageria carnívora com fortes sentimentos, em bruscas linhas comunicantes.

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