
Angariei falsos dentes
Para te morder a nuca.
Arranquei pena por pena,
Ave preta, maldita.
Nunca fiz coisa igual:
Matei, bebi o sangue.
Estás enterrado no
Roseiral.
Poema e pintura: Sílvia Goulart
Foto: Marcus Minuzzi
Cadência românica sobre o Cerrado. Coralina vocação estelar. Arte durável forjada pela dor. Diabo velho enegrecendo a cidade. Poemas, pinturas, música e fotografias produzidas no espaço mitológico do guerrear divino entre Dona Deusa (Sílvia Goulart) e o Boi Arteiro (Marcus Minuzzi)
depois do vegetarianismo do pendão de milho, a selvageria carnívora com fortes sentimentos, em bruscas linhas comunicantes.
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