sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Uma visão olímpica (trecho)






Másculo,

Meu
Ardor,

Meu
Rubescimento.

Se
Pudesses


Imitar
Meu recato.

Amar
É mágico.

Teu
Peso

Recurva-me
Como

Desalento.
Fardo,

Cruz
Posta.



Mago,
Adoro-te

O condão
Dos dedos.

Escreves-me,
Me dás

Passado.
Músculo,

Oratório.
Fazes

Pia
De oratório.

Meu côncavo
A queimar-te


Feito
Febre.

Desejo
Cavalos

Que
Me dominem,

Porém
Que eu

Lhes
Cubra



A cara
Com

Meus
Cabelos.

Pastos,
Montanha

Infinita,
Olhos

Bordados
Sem

Mãos
De impaciência.

Visto
Sacros


E mantos.
O peixe

Do
Teu

Amado
Ferimento.

Nada há
Mais

Místico
Que tua

Crista,
Tua

Boa
Hora.

Reconfortamo-nos
Na dor.

Pego
Em tua

Mescla
De boi

Com
Gato,

Tua
Possante

Vertente
De

Pontos
Virulentos

De
Sabedoria

Atlética,
Olímpica,

Adulta.
O tempo

Vai
Virar-nos.

Femininos
Serão

Teus
Dardos,

Tuas
Conquistas,

De
Modo

A que
Também

Menstrues.
Espessos

Serão
Nossos

Laços,
Combinando


Teu
Cheiro

De
Mar

Com
Minha

Pele
Reescrita.

Partidos
Permanecerão

Nossos
Sexos.

Porém,
Finíssimo

Ocaso
Da distância

Se
Anuncia.

Serás
Meu

Mais
Compreendido.

Olhando
Para o céu,

Saberemos
De

Um rebanho,
De um

Retroar
Do varão,

Esculpido
Pela


Mulher
Em novas

Páginas
De filosofia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A conta coletora coletiva