Sublimes sons voam no espaço, carregados pela cadência brasileira. A lusitanidade orienta o passo africano, conduz a harmonia do índio e seus tambores. Amanhã, os orixás, pajés e senhoritas serão astros do mesmo terreiro.
O atabaque, a flauta e a viola poderão saber o som sem o ódio plantado pelas guerras territoriais. O samba a embalar o Brasil menino, verde, novinho e cheiroso de mato fresco. O menino índio plantado neste lugar nasce pleno, com dentes fortes e boca carnuda.
Amanhã, Deus será sincrético e sereno.Ninguém mais temerá a morte da floresta.
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
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