sábado, 6 de fevereiro de 2010
Bordados
Sonho entre saias rodadas girar
Só no lento cadenciar da ciranda.
Fechar a roda glorifica a alma fêmea
Com vastos bordados.
Fincados um a um,
Cravejados,
De pedras e plumas.
Um só espetar.
Um só enfeitiçar.
Um só desdobrar.
A roda, menina, incita o recriar.
Sonhamos todas.
Bordamos, espetamos, despertamos
A dor.
Para, depois, a curar.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Olá professor, prazer meu te ter como seguidor e te seguir aqui. Parabéns pelos trabalhos do coletivo, são expressões de bom gosto e diferenciada.
ResponderExcluirPaullo