
Cora Lina
Alinha santos no quintal.
Mãos bentas a esmagar o
Milho.
Sabor de versos
Com água e sal.

Dama do cerrado,
Cozinha palavras,
Esbarra na alma.
Fabrica mulheres,
Confeita com graça
A dura rotina dessas
Deusas pretas.

Cadência românica sobre o Cerrado. Coralina vocação estelar. Arte durável forjada pela dor. Diabo velho enegrecendo a cidade. Poemas, pinturas, música e fotografias produzidas no espaço mitológico do guerrear divino entre Dona Deusa (Sílvia Goulart) e o Boi Arteiro (Marcus Minuzzi)
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