
Iemanjá sabe meu nome.
Transfigura minha alma.
Ó rainha do mar,
Com quantos feitiços
Me tocas os pés?
Rainha mãe das mulheres,
Incendeia meu terreiro,
Escuta meu baobá,
Ofertado em largos braços,
Fincados sobre raízes sinuosas
Que medram nos sulcos da floresta
Nativa de onde eu vim.
Poema e pintura: Sílvia Goulart
Foto: Marcus Minuzzi
O novo tempo

A morte do Exu
Por meu índio belo
E merecedor
De todas as glórias
Do Olimpo
Faz de meu dionisíaco tempo
A luta por olímpicas vitórias.
O Brasil fecunda em mim
Seu novo mito.
Poema e foto: Marcus Minuzzi
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