domingo, 23 de janeiro de 2011

Uma esquálida ave marítima



Fisgada na essência
Da seiva amarela,
Cruzo o oceano aberto
Como um véu celestial.
Ordeno em ondas os
Filetes d' água pura...
Me banho em gotas
De pedra anil.
Sou navegante.
Movimento meus quadris
Em direção ao cais.
Me orienta ó mar!,
Que eu carrego uma
Cruz verde-esmeralda.
Quando o último e
Agudo apito soar,
Serei eu uma esquálida
Ave marítima.

Poema e pintura em camiseta: Sílvia Goulart
Fotos: Marcus Minuzzi


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