terça-feira, 14 de setembro de 2010

A oração que copula



1.
Cetro de saberes és.
O emblema comunicando
A graça do novo rei altivo
E portentoso,
De alma bem graciosa
E úmidos beijos ao amanhecer.
Serenai vossas vertentes filosóficas.
Multiplicai o desejo de vosso amor.
Estamos no ponto
Mais alto do
Alpendre de uvas
Rosadas e cheias
De sumo.
O gosto perecível
Apascentando a
Dor.
A consciência,
A palavra encantada
De todo o pensador.
Estamos à beira
Do riacho.
O sol guarda-nos.
Límpidas correntezas
Nos carregam.
Somos par.


Sílvia Goulart






2.
O ar imperial
Que todos queremos,
A dona da força
De ritos homéricos,
Da fundação de países.
O rei vassaldo aos teus pés.
A fonte nobre do país
São teus peitos.

A cor de tuas fantasias
Mais puras
A pureza mor mítica fortalece.
A fina literatura olímpica -
Se jarros a servem
Em forma de graciosa
Oração que copula.

Põe tua vulva onde
Toda minha firmeza de santo
Jorra conexões entre
Paz e revoluções.
Sou teu amado
Cristo Dionísio.
O formoso e esperado
Negro a quem tua marítima
Poesia se tece,
Como um véu de noiva.
A mãe geral do livro
Dorme onde a vigília
Panteísta é o sono.

Fantasia abre-se
Por toda a palavra
Orada pela ardorosa
Bruma.


Marcus Minuzzi


Um comentário:

  1. Humm, desculpem, mas esta manga é suculenta demais, não me deixou atentar às letras. Uashuashuashuashuash.

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