quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Duas aves no mesmo lugar
Sem mais que delírios,
Esperando a sorte chegar,
Em bolinhas de ouro e prata.
Esperando sentir a força
Nobre do moinho em movimento.
Chuva e gosto de araçá.
Árvore verdinha e poço cristalino.
Duas aves no mesmo lugar.
Beijinhos de filhos, filhotes de mãozinhas
Gordas furadinhas, cheirosas de leite e
Pão.
Saudades de conquistas,
Pedacinhos de realizações.
Mansas ondas de estar sereno.
Contido.
Estar rezando para o bem.
Vivenciando o bem.
Amando a todos sem barreira.
A todos mesmo.
Ao mesmo tom, ao ouvido aberto
Para uma nota sonora, docinha
Cantiga de beata evocando Nossa
Senhora.
É neste lugar que guardo
Minha alma silenciosa.
Poema: Sílvia Goulart
Fotoss: Marcus Minuzzi
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