
Boca de estrelas
Não tem dentes.
Apenas a língua guturante
Que sonha
Sem vacilar.
Que saliva
Ao te beijar os pés.
Poema: Sílvia Goulart
Cadência românica sobre o Cerrado. Coralina vocação estelar. Arte durável forjada pela dor. Diabo velho enegrecendo a cidade. Poemas, pinturas, música e fotografias produzidas no espaço mitológico do guerrear divino entre Dona Deusa (Sílvia Goulart) e o Boi Arteiro (Marcus Minuzzi)
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