terça-feira, 27 de julho de 2010

A permanência do pequeno


Brincos dourados eu ponho.
Ponho penas portentosas.
Toco as três falsas misteriosas modas.
Minto hoje, recebo loas.

Mulher despida, musa artística, virgem pura.
Põem-me por sobre altares,
Vontade de perdão.
Damo-nos o monte dos seios.
Queremos rotação.

Leigos,
O ordinário nesse mundo.
No gozo, o mágico, o mel do cristo,
Um natal.
Doma menos cruz.

Janeiro personifica meu rodar.
Listras circundam o menos circular.
Oco mundo interior, sabe a dentro.
Oito pássaros noturnos, calados,
Sabem a muito pouco,
À permanência do pequeno.


Marcus Minuzzi

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A conta coletora coletiva