
Para a Sílvia
Oro, ó vulva arcana do Brasil.
Sexo frondoso da floresta.
Oro, abençoada mãe
Da mulher morena virgem nua.
O manto que colore tua nova forma
É minha lenta e centenária cópula.
Pontos novos sobre tua pintura tântrica.
Marcus Minuzzi
Cadência românica sobre o Cerrado. Coralina vocação estelar. Arte durável forjada pela dor. Diabo velho enegrecendo a cidade. Poemas, pinturas, música e fotografias produzidas no espaço mitológico do guerrear divino entre Dona Deusa (Sílvia Goulart) e o Boi Arteiro (Marcus Minuzzi)